Comissão de Ensino do CRO-PE discutiu temáticas pertinentes ao ensino odontológico

Data publicação: 17/12/2019

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Na tarde da sexta-feira, 13, a Comissão de Ensino do CRO-PE esteve reunida na sede do Regional a fim de discutir cronograma de ações para 2020. "A comissão foi criada a partir de um convite do presidente do Regional após participação na reunião anual da ABENO, onde estávamos integrando a comissão local, e que fomentou discussões sobre o ensino odontológico em Pernambuco. Após isto, resolvemos compor a comissão preocupados com várias questões, entre elas a qualidade de formação dos alunos", comentou Dra Marianne Carvalho, integrante.
A Comissão de Ensino é composta pelos doutores Gustavo Pina Godoy (presidente), Marianne Carvalho e André Cavalcante. Neste primeiro encontro, discutiram também as frentes de atuação possíveis, como também demandas como o ensino EaD na Odontologia e outras temáticas pertinentes.
"A Comissão tem o papel principal de apresentar, propor e avaliar sugestões para aprimoramento do ensino odontológico nos cursos de graduação. Poderemos ter alguma participação direta especificamente com os cursos de graduação em Odontologia no estado de Pernambuco, principalmente no tocante à infraestrutura, corpo docente e organização didático-pedagógica, a ser um elemento adicional em busca de auxilio nessa qualidade do ensino", explicou Godoy. "Além disso pensamos em discutir os impactos das modalidades dos cursos à distância (EaD), diante das resoluções que estão sendo divulgadas em Imprensa Oficial, pois isso mexe muito com a qualidade do ensino odontológico e questões relacionadas à prova de proficiência", completou Carvalho.
De acordo com Godoy, a Prova de Proficiência é algo a ser levado ao debate. "A prova de proficiência já é uma realidade em alguns cursos, como o de Direito, por exemplo, e já vimos, identificamos aqui no CRO uma série de processos que estão relacionados ao ato de exercício da Odontologia, então neste momento existe uma discussão muito forte sobre se realmente a prova de proficiência seria eficiente, no sentido de melhorar a qualidade do egresso e da assistência odontológica para a nossa população, pois o egresso se forma mas não sabemos se existe algum tipo de regulação do padrão de qualidade desses antigos alunos e novos cirurgiões-dentistas. Quem regula é o mercado, mas para quem sofre algum erro, imperícia, etc, aquilo é decisivo para aquela pessoa. Então esta discussão é algo que gera opiniões distintas e estamos aqui para tentar contribuir para vermos se é viável."
Ainda de acordo com a Comissão, neste primeiro momento a mesma atuará junto às Instituições de Ensino, buscando a participação delas na discussão, por meio de encontro a ser marcado em breve, a fim de criar ações que possam ser executadas em conjunto.



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